SAUDOSA MEMÓRIA DE TADEUSZ CHROSTOWSKI
(Pamięci Tadeusza Chrostowskiego).
T. Janczewski.
Curitiba, Nakładem Związku Towarzystw Polskich “Kultura” 1923
Tradusido do original Ruy C. Wachowicz, 1971.
(Maszynopis)
" AS MINHAS VIAGENS AO PARANÁ, ATRIBUO SOMENTE AO FATOR, QUE AS PESQUISAS CIENTIFICAS DOS POLONESES NA AMERICA DO SUL, NÃO FORAM INTERCEPTADAS. POSSUEM ELAS, CERTAMENTE, UM CONTATO ENTRE ESTES, OS QUAIS JÁ PASSARAM E OS QUAIS HÃO DE VIR".
T.Chrostowski - (Paraná)
2
SAUDOSA MAMÓRIA DO T. CHROSTOWSKI.
Poucos homens existem com espírito de crebilidade impregnada de simplicidade, visando somente bem estar da humanidade em vez do seus próprios lucros materiais. Não são esganados o dinheiro que tratam como meio, como instrumento de trabalho e despresam seu próprio conforto. Homens desta natureza edificam o futuro e destes que a humanidade tem proveito o não dos que acumulam fortunas materiais. Um dos seres humanos uteis à ciência foi o T. Chrostowski. Nasceu em 1878 em Varsóvia. Desde sua tenra idade possuia tondência para as pesquisas no mundo da história natural. Logo que terminou o ginásio concluiu serviço militar nas fileiras de "Tsar" ingressou na Universidade de Moscou – galgando ciêcias Físicas e Naturais. Porém, não permaneceu muito tempo por lá. Quando no segundo ano dos estudos, foi proso e deportado para Sibéria no decurço de 3 anos, por ter tomado parte na conspiração contra o déspota Russo. A região em que pormaneceu todo este tempo foi a de estuário Rio Obi.
Quando voltou, rebentou a guerra de 1905 entre Rusia e Japão. Como oficial, da reserva Russa, passou toda guerra na Manchuiria comandando um batalhão da infantaria. Durante a guerra, como durante a revolução de 1905, aliou-se com Partido Social Revolucionário no Oriente, agindo contra o Tsar.
Quando em 1907, voltou para a Polônia o proseguiu os estudos de sua vocação, ao mesmo tempo trabalhando para manutenção. Sob o dominho Russo, o cientista polonês não tina condições de trabalhar. Vivia com conciencia revoltada por que, com seu esforço iria contribuir mais ainda de russificar a sua Patria. Possuidor do inquebrantavel desejo de efetuar viagens de pesquisas nos paizes pouco explorados, resolveu concretisar seu sonhos. Tinha por guia sou antecessor Konstantino Jelski, o qual apos malogrado levante de 1863 contra a Rússia - escolheu a Guiana Francesa e Perú como campo de pesquisas.
Tadeu Chrostowski apôs escrupulosas oconomias em 1910, veio ao Paraná como simples emigrante o estabeleceu-se na colônia Federal em Vera Guarani.
3
Adquiriu shacara, bem na margem do Rio Iguaçú c comessou a penosa tarefa de agricultor, n jnstruiu, como costume um ranchinho do rachas, fes sercado, roça e começou o apiario. Aos domingos engolfava-se com a espingarda no sertão. Cassando observava a pujansa da fauna e flora brasileira. Tirava cuidadosamente as pelicolas dos pássaros o bichos que caçava.Dedicou atenção ospecial ao mundo da ornitologia. Depois de um ano o meio de permanencia, notou, que trabalhos na lavoura absolvo-lho todo tempo o não sobra ra dedicar-se as pesquisas. Lovou também em considoração, que o agricultor para conseguir sobreviver deve casar-se, mas o casamentopara um cientista é um atrapalho, desintendimento, e fim das pesquisas. Veio a hora de decidir a sua sorte. Liquidou a chácara e fez uma escursão pelo sertão de Ivai, até a desembocadura do Rio dos Índios. Em 1911 já foi possuidor de bela coleção cientifica da faua e flora brasileira. Embarcou para a Europa e levou consigo a coleção que tanto almejava.
Checando à Varsóvia, conseguiu um emprego num escritório vulgar, nada tendo com as suas tendências cientificas e nas horas vagas clacificava as amostras trasidas do Paraná. Desta feita fornecia ao muzeu da família Branicki, que por hora, ainda continuava nas mãos particulares. Resultado: elaborou clacificação dos pássaros da rodondosa de Vera Guarani e publicou-a na revista científica “Warszawa Towarzystwo Naukowe”. Um trabalho puramente cientifico da historia natural dedicado ao Paraná - foi escrita por um polonês. Chrostowski pertencia aos homens oue nunca aredam perante as dificuldades, antes de alcansar o seu objetivo. Dentro de pouco tempo começou a planejar sogunda viajem para dar a continuidade a seus trabalhos no Paraná.
Esforços de obter auxilio por parte do Muzeum Branicki falharam. Os herdeiros desta valiosa instituição, não seguiram o ideal dos seus antecessores, mas sim, promoviam festas em Paris, com ar de aristocratas.esquecendo-se do valioso museu. Chrostowski por sua vez tomou conhecimento com célebre naturalista Alemão, HELLMAYER em Mónaco, conhecedor de ornitologia Sul Americana e em troca de auxilio iria os exemplares catados no Paraná.
4
Chrostowski conseguindo assim o finananciamento, empreendeu a segunda viajem ao Paraná no fim do ano de 1913.
Ao chegar no planalto do Curitiba, envestiu com entusiasmo o trabalho de completar as suas pesquisas com adjacências de Curitiba, ou seja Afonso Pena. Logo depois mudou-se para Antônio Olinto, onde ao mesmo tompo foi frofossor na escola colonial. Sem demoura instalou-se na Tarra Vermelha, no triangulo da confluência dos rios Negro e Iguaçú.Infelizmente o trabalho dele ia interromper-sepor muitos anos. Desencadeou a primeira conflagração mundial em 1914. Cessou a comunicação com a Alemanha e naturalmente o auxilio enciado pelo Hellmayer. Em face dos graves acontecimentos belicos, ninguem podia executar tranqüilamente nuas atividades. Tadeu Chrostowski liquidou os seus emprendimentos no Paraná e em 1915 voltou para Europa. Não conseguiu chegar a sua Pátria, por que na fronteira entre Suécia e Rusia, foi descoberto por guarda-fronteiras o como tenente de reserva foi incorporado as forças Russas. Podia livrar-se das fileiras, somente quando arrebantou a revolução de 1917. Chrostowski aproveitou a oportunidade e chegou a Paterburgo. Aqui pormaneceu quase um ano e provou primeiro o inverno bolchevista. Passando fome e temor, perseguido pelos agentes secretos, assim mesmo consegui achar emprego no muzeu zoológico Russo na Academia de Ciências, onde dedicou-se a classificação as grandes coleções de pássaros brasileiro, trazidos pelos cientistas, viajantes : Langsdorf e Menetriesa do Rio de Janeiro e Minas Gerais Os Bolchevistas fizerm um tratado de paz em Breslau e houve temporária repatriacão dos poloneses. Chrostowski sentindo serco em seu torno da milicia vermelha, onde vivia ocultando a sua identidade - aproveitou a repatriacão. Até que om 1918 conseguiu juntar-se e com ultimo grupo o chegou a Varsovia. Não demorou o os Alemões foram expulsos da Polonia, o sem domoura apresentou-se as forças armadas, esta verz felizmente Polonesas. de tanto sangue derramado om prol da liberdade. Chrostowski sem domora apresentou-se as forças armadas, esta vez, felizmente polonesas.
5
Após a batalha de Varsóvia, com Bolchevistas, na porta de Varsóvia travada em 1920, o Chrostowski foi desmobilizado, passando para a reserva. Nesta oportunidade ocupou um cargo no Museu Nacional de Ciências Naturais de Varsóvia, tendo em sua diração, como especialidade, pássaros Sul Americanos.
Neste lapso de tempo encontrei-o pela primeira vez, quando convidou-me de tomar parte na IIIª expedição ao Paraná.
Com persistência concluiu os seus equipamentosnas condições financeiras mais precarias. Até que em fim, no dia 04 de dezembro de 1921 a Expedição polonesa partiu de Varsóvia para galgar sertões brasileiros. Essa expedição, para naturalista Chrostowski era a última. Transpondo a rota marcada, vencendo as mais difíceis peripêciasda viajem pelo Rio Ivaí e o Paraná, aproximando-se da sua rota final, num lugarejo Pinheirinho, no Sudoeste do Paraná chegou a falecer dia 04 de abril de 1923 – como vítima de malária. Simplesmente a malária seifou a vida preciosa que durante um ano e meio submergia nos sertões do Paraná.
Era predestinada a sua sepultura nas margens do Rio Iguaçú, na proximidade do seu estuário, assim como tinha construido o seu primeiro ranchinho a treze anos atráz, no seu leito... mas este foi o derradeiro.
Chrostowski deixou como herança vários trabalhos puramente científicos, descrições das suas viajens ao Paraná e numerosa correspondência na imnprensa da Polônia da emigração. Além de ser cientista, interesava-se vivamente com diversos problemas sociais, observando-os e externava a sua opinhão individual.
Era o primeiro pioneiro polonês nas pesquisas no campo da História Natural nas terrar do Paraná. O mérito será exclusivamente dele, porque o cientista Polonês contribuiu para conhecimento da terra, onde os colonos poloneses labutam tanto pelo seu progresso.
Na pessoa do Tadeu Chrostowski desapareceu um valioso cientista, indiscutivelmente um dos melhores naturalistas do Paraná. Além disso, na pessoa do Chrostowski faleceu um destes homens que constroem a Polônia recem nascida, esse que para Ela não medem nem sacrifícios nem esforços, não conhecem barreiras, nem obstáculos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário